sexta-feira, 30 de maio de 2008

Barcelona

Eu tinha dito que essa era a última parada, mas não é que eu esqueci que ainda tem Portugal?! Deve ser porque por lá é mesmo como se eu estivesse em casa. Bom, voamos novamente pela EasyJet, dessa vez houve atraso, pelo que entendemos sobravam passageiros dentro do avião, várias vezes fomos contados e nos perguntaram se todos ali dentro iriam para Barcelona, achei até que ia ter chamada, mas não rolou. Chegando no aeroporto precisamos pedir informação de onde pegar o ônibus até a Praça da Catalunha, não é bem sinalizado, mas na verdade é muito simples e é só cruzar a porta de saída que lá está o ponto, na praça pegamos o metrô e chegamos ao hotel. Ficamos no IBIS, eu gosto muito da rede, acho que tem um preço justo, os quartos são confortáveis, os banheiros ótimos, tem restaurante e um bom café da manhã, alguns ficam mais afastados dos centros, mas esse em Barcelona, só pareceu longe por causa do calor da chegada com as malas, demoravamos uns 15 ou 20 min de metrô até o centro, e ficava ao lado de um shopping, acho que valeu a pena. Por falar no calor da chegada, como estava quente no dia em que chegamos, achei que estava chegando no Rio de Janeiro, e por isso me senti em casa, adorei a cidade, é muito a minha cara. Dessa vez nada de rios, podemos ver o mar, já tinha saudade, muita gente na rua, nos bares, pegando sol, ouvindo música, uma delícia. Passeio nas Ramblas, overdose de Gaudi, natureza, praças tipo Europa, clima tipo Américas, uma mistura boa e eu só pensava em ouvir Maná. Recomendo ir ao Parque Güell, parece longe, parece difícil de chegar, parece que é melhor desistir mas não desita é um lugar lindo, observe as casinhas da entrada, parecem saidas da história de João e Maria, não deixe de ir ao Castelo de Montjuic de teleférico apesar do vento que dá medo, aproveite o Port Vell a noite e principalmente no final de semana, visite o aquário, os meninos adoram ir ao FC Barcelona e é legal, vá a Barcelona com tempo, eu tive pouco, queria ver mais, ficou o gostinho de quero mais como tem que ser.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Paris

Acho que a grande maioria das pessoas que viajam para a Europa, tem uma grande expectativa com Paris, comigo não foi nem um pouco diferente, era a cidade que mais queria conhecer. Saimos do hotel em Praga por volta das 04 da manhã, escuro e muito frio, nosso vôo pela SkyEurope era as 06h. Gente, como faz diferença a tarifa nesse horário para um horário mais tarde e assim ainda aproveitamos mais um dia inteiro no destino tão desejado. Mais uma vez aprovamos uma low cost, ainda melhor que a Easy, já que a Sky não tem maiores restrições de bagagem e possui assentos marcados, mais um vôo tranquilo sem atrasos e chegamos ao aeroporto de Orly. Ainda não resaltei uma grande qualidade do namorado em todas as viagens, um grande guia, informado e organizado, tinha tudo anotado, onde deveriamos pegar os transportes, quais as rotas, qual linha, qual estação a saltar, uma beleza :) E com tudo isso ficou fácil chegar, depois de umas voltinhas de trem sem motorista, RER e metrô, até a Gare de Lyon, referência para o nosso hotel. Eu acho que poderia aproveitar melhor a estadia nos lugares, mas fico eufórica querendo ver tudo logo, coisa de marinheiro de primeiras viagens, mas não dá para evitar agir assim na primeira vez, na volta, quero andar sem rumo, aproveitando ainda mais cada momento, enquanto não aprendo, largamos as malas no hotel e saimos, tempo meia boca, mas estava menos frio, atravessamos a nossa primeira ponte em Paris e andamos andamos, depois de passar pelo Jardim Botânico e ter minha primeira experiência com um crepe de Nutella em um jardim parisiense ai ai lemos em uma plaquinha - Notre Dame - seguimos, linda, a chegada pela parte de trás da igreja é mais bonita que a vista da fachada principal. Não dá para descrever tudo, teriam que ser vários posts, um para cada monumento, um para as ruas, as pontes, o rio Sena, os prédios, as praças, a iluminação, mas algumas coisas tenho que dizer, tivemos neve na Torre Eiffel e arco íris também, sentir o solzinho bom nos Jardins de Luxembourg é delicioso, escolher qual sanduíche ou doce comprar na padaria do Paul é sacrificante, passear pelas Galerias Lafayette sem poder comprar é tortura pura, me decepcionei com o Louvre, amei o Orsay, tenho que voltar... ainda mais agora que sei que os franceses são simpáticos sim, e que dá para nos esforçarmos um pouquinho, usarmos nem que seja o francês da escola, na tetativa de comunicação, ficam ainda mais simpáticos, e vamos combinar que inglês em Paris não tem mesmo nada a ver. Tive pena de não ir a EuroDisney, optamos por Versailles e mesmo sem as fontes estaram funcionando, não me arrependo da escolha. Última parada, Barcelona.




sábado, 24 de maio de 2008

Praga

Não saimos de Londres pelo mesmo aeroporto, dessa vez fomos a Stansted, porque os vôos da Easy Jet saem de lá, esse fica um pouco longe do centro, então optamos pelo serviço do Easy Bus, um dos "pontos" fica na frente da Estação Victoria, próximo ao hotel em que estavamos, prático, organizado, confortável, no horário e com o preço aceitável, gostamos. Viajar pela Easy vale a pena, o pessoal de bordo é simpático, as aeronaves são novinhas, as opções de alimentação durante a viagem são pagas, mas não são ruins e não houve atrasos, porém existem senões, prestem atenção com a questão da bagagem quando comprarem as passagens, porque o volume é mais restrito, e existem limitações bem chatinhas dependendo de qual for o tipo de passagem que comprou, pagamos excesso de bagagem, nada absurdo mas aprendemos como fazer das próximas vezes e para embarcar não se estressem, o negócio não é muito organizado, já que não tem lugares marcados, para evitar há a possibilidade de pagar uma taxa extra pelo embarque prioritário, achamos bobagem, mas pode-se optar por isso. Chegando no aeroporto de Praga nota-se logo a total diferença, o aeroporto não tinha movimento nenhum, não há controle de coisa nenhuma e quase sem perceber estavamos na saída. Lendo tudo sobre a cidade, antes de viajar, tinhamos visto que nem pensar em pegar taxi para chegar ao hotel e aqui não era simples o itinerário, tinhamos que fazer várias escalas se fossemos utilizar um transporte público e a nossa volta estava marcada praticamente de madrugada então optamos pelo transfer do hotel. Não ficamos bem no centro, mas chegar lá era super fácil utilizando o tram (os bondes), não se pode comprar o bilhete dentro deles com o motorista então procurem os quiosques de venda de bilhetes ou as máquinas de venda automática que tem em alguns pontos. Pelo que vi nos sites, boa parte dos hotéis na cidade tem quartos tipo apartamentos, grandes e com cozinha, foi assim o que ficamos, novinho, em um prédio antigo, reformado, muito confortável. Difícil mesmo era comer, as opções eram Mc Donalds, as salsichas gostosas a beça das carrocinhas na Praça Venceslau e os menus turísticos, porque é impossível entender qualquer outro menu, é impossível entender qualquer coisa falada ou escrita no idioma local, é impossível repetir um bom dia, um obrigado, impossível acostumar o ouvido aquela língua :) Não achamos tudo tão barato como é dito, a República Tcheca está em processo para entrar na CE e pelo jeito estão tentando aproximar os preços em Coroas dos em Euro, para o resto da Europa ainda é barata, mas para nós não muito. A expectativa de cada um com o lugar a ser visitado faz toda a diferença, eu fui deslumbrada, achei que ia encontrar a cidade mais linda do mundo, é linda sim, mas algumas coisas me decepcionaram, esperava a cidade mais conservada, os prédios que são lindos, ainda mais lindos, não sei se os dias meio feios que pegamos ajudaram a apagar um pouco o brilho da cidade, mas ao mesmo tempo a praça a cidade velha merece a visita de todo mundo uma vez na vida, essa sim é tudo que eu imaginei. O que percebi é que Praga não é um lugar só de guia ou de pontos a serem visitados, talvez a cidade precise de mais tempo para ser observada, ela tem um clima que não estamos acostumados, um clima que combina mais com a ponte Carlos vazia logo de manhã do que a confusão de gente no fim da tarde, adorei o passeio pelas ruas do Castelo e do Bairro Judeu. A próxima parada é Paris.

domingo, 18 de maio de 2008

Londres

Gosto muito de alguns relatos de viagem que vejo por aí e adoraria conseguir me expressar tão bem e com tantos detalhes, mas não tenho essa pretenção, não quero dar dicas ou indicar roteiros, acredito que qualquer pulinho que você dê até a esquina vale como um mega passeio se for fazer o que gosta, em um clima de diversão, com uma boa companhia e o espirito em paz. EU TINHA TUDO ISSO! Então, seguimos para o aeroporto no sábado pela manhã, voamos pela TAP (que as vezes tem uns preços para Europa tão camaradas quanto os das low costs e com um pouquinho mais de conforto, vale a pena pesquisar) viagem sem problemas, sair do aeroporto de Gatwick para o centro de Londres não tem maiores complicação o metrô te leva sempre para onde você quiser e não é tão difícil de entender como parece pelos mapas vistos antes de ir. Nosso hotel era perto da estação Victoria, tem gente que não gosta de hotéis perto de estações de trem, mas temos ficado sempre em hotéis com essa localização e não nos arrependemos, podem não ser áreas chique e super badaladas, mas tem acesso fácil a elas e o mais importante, quando se chega em uma cidade desconhecida, com malas pesadas e meio perdido é fundamental o hotel ser o mais perto e fácil acesso possível, andar sem malas é uma coisa, mas ficar passeando malas pesadas pela ruas é programa de índio e pegar taxi é sempre uma aventura, quando não se fala a língua local então pode ser trágico, em Londres ainda seria fácil apesar de caro, mas falar tcheco era um pouco mais complicado :) Todos os nossos hoteis são pesquisados em sites como o Venere e Tripadvisor e ainda não caimos em nenhuma grande furada, o hotel em Londres ficava em uma rua bem típica londrina com vários hotéis, em um edificio antigo, com funcionários de modo geral simpáticos e café da manhã sem bacon ou ovos, graças!



A cidade é linda e tem um clima doido, pelo menos nessa época do ano, estava frio, pela manhã era sempre aquela chuvinha fina e o céu nublado, passava 1h no máximo e de repente abria um lindo céu azul e um sol gostoso que ajudava a esquentar. Os jardins já estavam bem floridos e já se viam muitas pessoas lagarteando. Acompanhados do guia (eu uso o da Folha de São Paulo) fomos a todos os lugares previamente escolhidos, claro que em Londres tudo relacionado com a Monarquia era destaque e os pubs no fim do dia cheios de gente em happy hour só ficam diferente dos barzinhos do Rio porque as mesas não estão nas calçadas, ainda assistimos ao espetáculo Chicago na última noite na cidade.


Estando em Londres um outro passeio legal bate e volta é ir a Greewich e lembrar das aulas de geografia da escola.



Próxima parada Praga.